Quando ele me encontra em algum cômodo da casa, pergunta: “mamãe, o que você tá fazendo aí?”. Quer fazer absolutamente tuuudo sozinho: colocar pasta na escova, escovar os dentes, lavar as mãos, passar abacate no pão, cortar o pão (!!!), encher a garrafa de água no filtro. E ai de quem se intrometer em seus aprendizados!

Está entrando na fase da imaginação. Ama A tartaruga o lobo da Palavra Cantada, e, a qualquer instante, me olha com uma cara supostamente assustada e me diz que o lobo quer pegar a tartaruga. Daí dou corda batendo três vezes em qualquer superfície pra simular que o tal lobo está batendo na porta, mesmo. Ele leva a mãozinha à boca e faz um “oh!”. É simplesmente demais!

Ama andar pelado pela casa depois do banho (lá vem o “piladão” anuncia) e deixa bem claro quando vai fazer suas necessidades. “Guto vai soltar pum” e “deixa o Guto fazer cocôzinho” são alguns de seus avisos. Mas não quer nem ouvir falar de fazer alguma dessas coisas no vaso sanitário. Acha aquilo muito, muito estranho. Passou por uma fase tenebrosa de não querer ir para o banho pra não molhar o cabelo. Na praia, às vezes, evitava entrar no mar por causa disso. Mas agora, ufa, voltou a gostar de água – principalmente porque leva o carro, a combe e o bombeiro junto.

Começou a brincar por um tempo sozinho, geralmente empurrando carrinhos e motinhos pela casa ou estacionando todos em algum canto. Pede pra se “enconDEDER” na casa, o que significa fazer cabana sob os lençóis. Está começando a entender que papai e mamãe vão trabalhar e que quando o deixamos na escola, certamente voltaremos para buscá-lo.

É o rei do patinete e impressiona a todos por onde passa, voando as tranças por aí. Foi o presente que ele mais curtiu até hoje. No dia em que fez dois anos, incrivelmente, já saiu andando, como se soubesse mesmo antes de nascer. Tem uma habilidade pra fazer curvas fechadas que deixa papai e mamãe com muitos cabelos brancos a mais.

Já se lembra dos primos, tios e tias, vovô e vovó. Quando voltamos pra casa depois de estarmos com eles, fica dias perguntando: “cadê a Malu? cadê o Antônio? cadê a vovó? cadê o vovô?” Até do cachorro da vovó ele sente saudades. Aprendeu a fazer “legal” com os dedinhos – não sei com quem. Quando passeamos pela rua, ele sai distribuindo seu gesto para toda e qualquer pessoa – e arranca muitos sorrisos por conta disso.

Agora é preciso ter cuidado porque ele repete absolutamente tudo o que falamos. Dia desses eu pedi pra ele não sentar na calçada porque tinha xixi e cocô de cachorro por ali. Pronto. Agora ele usa essa desculpa pra tudo – dentro de casa. “Mamãe, levanta do sofá porque tem cocô de cachorro”; “mamãe, não senta na minha cama porque tem cocô de cachorro”; “mamãe, não come isso porque tem cocô de cachorro”. Será que criei um monstrinho?

Meu filho é uma figura simplesmente adorável. Acompanhar o desenvolvimento de um serzinho desde o começo é realmente um privilégio. Ter um filho é uma maravilha!


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