Oi Raquel, é verdade que a maioria das mulheres não têm condições financeiras de contratar domésticas, e por outro lado, também é verdade que as mulheres que trabalham como domésticas, são na maioria muito mal pagas, e ainda, levam de brinde, carga horária além do combinado, tarefas fora do combinado (já vi casos em que além da faxina, a funcionária tinha que lavar e passar aos sábados as roupas trazidas por um filho da família, que estudava fora e visitava os pais aos finais de semana, ou seja, ao invés de ele cuidar da lavagem das roupas na cidade onde morava, as roupas sujas eram trazidas para a casa dos pais para serem jogadas nas costas da trabalhadora, sem contar como serviço extra, sem direito à recusa; vi o caso de uma diarista que chegava nas casas para fazer a faxina, porém, já era incumbida de passar roupas, fazer o almoço, entre outras coisas, sendo que oficialmente o trabalho dela era uma faxina; e também vi o caso de trabalhadoras que eram contratadas para o lar, e acabavam, além disso atendendo no balcão, limpando a loja ou o escritório da empresa), ou seja, infelizmente muitas que têm condições, acabam explorando e abusando de outras mulheres, e aqui podemos verificar uma clara exploração herdada da mentalidade colonialista e escravagista atualizada; e já vi pessoas que criticam tudo isso lá fora, agindo abusivamente dentro de casa, e tratando as trabalhadoras como se fossem pessoas inferiores. Infelizmente isso acontece muito. E é justamente pela necessidade dessas mulheres de dependerem desse trabalho para pôr comida na mesa, que elas tantas vezes trabalham por pouco, trabalham para muito além do combinado, do teórico, sem poder reclamar, podendo somente se submeterem por causa da situação de extrema vulnerabilidade em que se encontram; e as patroas, por sua vez, sabem que se essa reclamar, não fizer, é só mandar embora e contratar outra, afinal, infelizmente a fila dos que estão em vulnerabilidade social é enorme, e não há de faltar quem aceite abusos para não passar fome.
]]>Poxa, Tatiana, que situação! Com certeza não dá pra generalizar. Do mesmo modo que há muitos homens brasileiros que dividem as tarefas domésticas meio a meio, tem muito europeu que acha que casou com uma empregada. O fato é que há muito trabalho de desconstrução a ser feito, né? Que bom que você pulou fora desse relacionamento. Tamo juntas! Beijos
]]>Oi Nicoli! Pode usar trechos no seu TCC, citando minha autoria. Abraços
]]>É, Gabi, tem que ter estômago pra deixar o circo pegar fogo e assistir de camarote! kkk Também acho difícil, mas faço.
]]>Também acho uma grande oportunidade, Cris! De amadurecer como casal e de aproveitar os bônus em par, como tu disse!
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