Eu sempre fui daquelas pessoas (loucas, talvez) que preferem saber mais a saber menos. Não é a toa que escolhi a profissão de pesquisadora. Esse blog é fruto dessa loucura ♥.
Enquanto estava grávida, li muito sobre parto. Sempre quis passar pela experiência de um parto normal e percebi que, morando no Brasil, seria preciso brigar para conseguir o meu. Tanto que mudei de obstetra no sexto mês de gestação. Infelizmente vivemos num país que é vergonha mundial quando se trata do número de cesáreas desnecessárias. São cerca de 80% dos casos, quando a Organização Mundial da Saúde recomenda que sejam apenas 15%. Chegamos neste ponto por uma série de razões, que envolvem um certo tipo de saber médico, conveniência, desinformação, interesse dos planos de saúde e todo um sistema que se beneficia disso, à revelia da vontade de muitas mães.
Dito isso, uma das coisas que mais me ajudou nessa fase foi conversar com outras mães que haviam passado por um parto normal e ler relatos de outros partos. Assim, fui fortalecendo minhas convicções, escolhendo o que queria e o que não queria e entendendo melhor os detalhes do desenrolar de um parto. Tudo que eu achava relevante, dividia com meu marido, afinal ele seria meu braço direito (e esquerdo, e coração, e tudo mais) durante o nosso parto.
Pessoalmente, foi muito importante saber das possíveis dificuldades e dos detalhes, digamos, sórdidos, de um trabalho de parto. Lembram que eu falei lá em cima que prefiro saber a não saber? É, o períneo pode lacerar. Mas descobri que a recuperação de uma laceração natural é muito mais rápida do que a de uma episiotomia desnecessária. Sim, cocô pode fazer parte de um trabalho de parto. E não tem nada de mal nisso. Os profissionais de saúde estão acostumados a lidar com esse tipo de coisa. E, diante da maravilha que é o nascimento de um bebê, qual é a importância disso? Mas, de novo, eu preferia saber dessa possibilidade a não saber.
Aqui estão alguns relatos de parto que selecionei para dividir com vocês. Hoje vai ser sobre parto normal, mas falaremos também de cesárea. Eu sempre me emociono na parte que o bebê nasce…
- Parto vaginal natural hospitalar. Fabíola conta que seu bebê nasceu super bem com duas circulares de cordão no pescoço.
- Parto vaginal hospitalar. Eleonora mudou de médico com 40 semanas de gestação.
- Parto vaginal domiciliar após cesárea prévia. Aqui a Denise do Bem que se Quis conta sobre o nascimento de sua segunda filha, a Ana Rosa.
- Parto vaginal natural hospitalar. A Raquel deu à luz à Cecília sem nenhuma intervenção.
- Parto vaginal hospitalar (após cesárea). Elaine deu à luz ao Luigi após 34h de trabalho de parto.
- Parto vaginal hospitalar. Aqui a Simone conta sobre o parto da Beatriz que levou bem mais tempo do que ela esperava.
Boa leitura!