Escrevi este texto como parte de um trabalho escolar. No livro, a proposta dizia: o seu conto de cavalaria deve incluir descrição dos personagens, cenário, etc. Mas o que mais me chamou atenção foi o fato de que um dos pré-requisitos para o texto era: o conto deveria apresentar UM herói principal e UMA donzela resgatada. O herói e A donzela indefesa que tinha que ser resgatada pelo herói. Por favor né! Já estamos no século XXI! Como não concordei nem um pouco com a proposta, resolvi adequar o conto ao meu jeito, ao invés de seguir com os estereótipos. E no final, acho que a professora gostou do meu texto pois ganhei uma nota realmente boa!
Vick Rocha – 12 anos
Era uma vez, uma jovem moça. Ela era linda, inteligente e muito corajosa. Ela lia livros, via peças de teatro e até admirava as cavalgadas pela janela quando os cavaleiros faziam ronda, tamanha era sua paixão por cavalaria.
Certo dia, enquanto ela admirava uma dessas cavalgadas que ocorria próxima a sua casa, ela ouviu uma voz muito suave vinda do outro lado de onde a cavalgada ia! Então, ela vestiu um elmo, uma armadura e botas de ferro que eram de seu avô, armou-se com uma lança e um escudo, montou em seu cavalo e foi em direção à cavalgada.
Já infiltrada entre os cavaleiros, ela levantou a lança e gritou enquanto fazia uma voz grossa: ‘‘por aqui!’’, levando a cavalgada para a direção de onde vinha a voz do rapaz. Ele estava em um rio próximo e não sabia nadar, então, a fiel cavaleira saltou no rio e salvou o rapaz.
Depois do ocorrido, todos os cavaleiros desceram dos cavalos, puseram suas lanças e armaduras no chão e tiraram as viseiras da frente de seus rostos e disseram: ‘‘por favor, nobre cavaleiro, revele a sua identidade após este tão admirável resgate!’’
A bela jovem começou a rir enquanto tirava o elmo e disse: ‘‘por favor, A nobre cavaleira.’’ Todos ficaram boquiabertos com a situação e aplaudiram a sua coragem e lealdade. E foi assim que Chimamanda foi a primeira mulher a ser considerada cavaleira! Seu avô ficaria realmente orgulhoso dela!